sexta-feira, 27 de abril de 2012

quinta-feira, 26 de abril de 2012

ontem foi assim

choveu que se fartou, e chuva é coisinha para não me dar vontadinha nenhuma de sair de casa. 
mas bem, tinha o almoço com o C & o D cá em casa e queria mesmo fazer uma refeição como deve ser. já tinha pensado no dia anterior o que havia de fazer, batatas no forno talvez, o D adora batatas, tal como eu. depois pareceu-me demasiado fonhónhó, tinha que ser qualquer coisa melhorzinha, além que houve um dia que fizemos o jantar cá em casa e foi exactamente batatas no forno com cebola e beringela. quando acordei ontem de manhã ainda sem saber o que fazer para o almoço lá tive a brilhante ideia de fazer a receita de almôndegas da minha mãe. arrisquei e telefonei à minha mãe às 9 horas de um feriado, coisa que requereu coragem da minha parte. estava bem disposta, é o que vale. lá me disse a receita, quando ela fez a lista dos ingredientes reparei que me faltavam todos, até o raio do esparguete integral e das coisas para o molho de tomate para acompanhar as ditas almôndegas me faltava. bolas, tinha que sair de casa e ir às compras. preparei-me para sair num ápice, sem tomar duche nem nada e com uma cara de sono que só visto. verifiquei o horário dos autocarros, havia um dali a 5 minutos e por isso saí de casa à pressa. cheguei à paragem e reparei que não havia ninguém à espera do autocarro, achei estranho e verifiquei o horário outra vez. esperta como sou não vi o horário nos dias de feriado e afinal não havia autocarro àquela hora, só dali a uns 15 minutos. resolvi ir a pé, apesar da chuva que não parava. queria chegar a casa às 11 para preparar as coisas com tempo, tomar banho e essas coisas todas. já disse que estava a chover e um frio impossível? pois, estava mesmo. houve uma altura que me apeteceu voltar atrás para a paragem e esperar pelo autocarro, mas não o fiz, ainda bem. depois de uns 20 minutos a pé lá cheguei ao mini-preço, toda a gente podia ver em que corredores é que tinha andado porque tinha as botas molhadas deixavam pegadas por todo o lado, tadinhas das empregadas que tiveram que limpar, nem no feriado! lá fiz as compras que tinha a fazer. a porra do tofu é cara como tudo, já para não falar das amêndoas! só sei que fiquei com 5€ na carteira, mai nada. mas estava feliz, ía fazer as melhores almôndegas para eles.
o saco das compras pesava e a volta para casa o caminho é todo a subir, mas uma subida bem jeitosa. deu-me a moleza e entretanto começou a chover com mais força. fui até à paragem de autocarro mais próxima dali, o próximo autocarro era dali a 15/20 minutos e chegava a casa às 11h se apanhasse aquele. sentei-me um bocado na paragem, mas depois não conseguia estar quieta, ora me levantava para ver se o raio do autocarro lá vinha, ora verificava o horário mais umas trezentas vezes, queria que autocarro chegasse já! resolvi andar até à próxima paragem, só para matar o tempo. depois até à outra. até que resolvi andar com o saco pesado numa mão e o guarda-chuva noutra e lá me fiz ao raio da subida. quem me conhece sabe que odeio guarda-chuvas, evito-os a todo o custo nem que para isso me molhe um bocadinho, mas santo guarda chuva, ontem valeu-me muito! não me impediu de chegar a casa meio molhada, mas se não o tivesse provavelmente tinha ficado encharcada e arranjava uma bonita constipação.
bem, finalmente cheguei molhada, suada e a precisar urgentemente de um banho bem quentinho. depois lá fui para a cozinha começar a preparar as coisas para o almoço. correu tudo bem, até me admirei. não parti nada, não queimei nada nem ficou nada salgado, nada. consegui acabar tudo antes de virem, pôr a mesa, temperar a salada (experimentem temperar com sal, bastante limão, azeite, alho bem miudinho e levedura de cerveja - yummy! é do melhor, tenho dito!), pôr a fazer o pão na máquina para a tarde, lavar e limpar a loiça toda e deixar a cozinha toda limpinha. i was so proud of myself
lá chegaram os meninos, e parecia que já não nos víamos há imenso tempo. quando eles chegam e estamos juntos fica tudo bem, sei lá. é uma sensação esquisita que me deixa quentinha e aconchegada por dentro.
fomos almoçar e quando tirei as almôndegas do forno choveram"wow's", confesso cheirava muito bem e tinha muito bom aspecto (devia ter tirado foto, mas uma pessoa nem se lembra dessas coisas nestas alturas). comemos e estava mesmo muito bom, não é para me gabar. o D cada garfada que punha à boca saia um "está tão bom Maria, está mesmo muito bom!", acabou por dizer que foram as melhores almôndegas que comeu! eu não sou muito boa a lidar com elogios, não sei bem onde me enfiar, o que dizer e com que cara ficar, mas soube-me bem. e sabem, nem é o meu dote para a cozinha que fez com que as almôndegas soubessem tão bem, não são as melhores almôndegas do mundo de certeza (estão lá quase! just kidding, haha), não foi graças à minha habilidade que a comida lhes soube tão bem, disso eu sei. as almôndegas ficaram boas e souberam bem porque tinham uma boa mão cheia de carinho e foram feitas com amor. isto soa muito lamechas. não é? só que é mesmo verdade. e eu não precisei dizer-lhes da minha viagem à chuva para ir comprar os ingredientes, nem em como aquela subida de volta de matou, nem em como o saco pesava e eu estava com frio. não precisei dizer-lhes porque não foi nada. não me custou nada. a alegria que me deu a deixa-lhos satisfeitos foi muiiito maior, eu é que lhes fico em dívida. a felicidade que eles me dão só pela companhia deles e por serem meus amigos é muito superior. e isto é a pura das verdades.

escusado será dizer que a tarde passou a correr e foi passada entre imensas gargalhadas e muitas histórias interessantes que foram contadas. muitos sonhos partilhados e muitas frases começadas com "quando vivermos na mesma casa..", "quando formos juntos viajar aqui, ali e acolá". mas isto é tema para outro dia.
depois lá se foram embora por que tinha mesmo que ser, para tristeza minha. lá choveram os abraços de despedida e as refilices de sempre (que é história para outro dia). fico sempre um bocadinho tristinha quando se vão embora e ao mesmo tempo feliz porque o dia foi muito bom e sei que eles também adoraram.

amanhã à tarde há mais (incluindo explicação de Biofísica, blhac). sábado o dia todo há mais. há sempre mais e é sempre bom, muito bom.

resumindo e concluindo, este mundo não é só feito de sapos. não é, eu sei. sei porque tenho dois amigos príncipes.

(um prémio para quem leu isto tudo até ao fim e não vomitou. aliás, um prémio para quem leu isto tudo até ao fim, ponto final. pelos uma pessoa vai ler e eu já sei quem é, ahah.)

amazed

Acabei de ver o "The Artist" e estou mais que impressionada. Jean Dujardin, i love you! E a banda sonora? E o fofo do cão? E tudo o resto? 
Aposto que todos temos um bocadinho de inveja de não termos vivido naquela época dourada. Não sei, mas naquela 1h e 40 minutos eu fui dos anos 30 e adorei. 

Palavras para quê? :)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

liberdade

fogo, ainda bem que é feriado! não me vou pôr a dissertar sobre o 25 de abril, não se preocupem.

liberdade é eu amanhã não ter que ir às aulas. ou melhor, liberdade é eu ter a possibilidade de ir às aulas, pense lá da maneira que eu quiser, tenha lá os ideais que eu tiver. isto só para me não virem cá chatear a dizer que sou insensível e mais não sei o quê. mas pronto, amanhã não há aulas gaita! por isso é que estou aqui até estas horas.

amanhã o C & e o D (a partir de agora C&D, faire attention) vêm cá almoçar e passar a tarde. e isso, isso sabe-me pela vida. e talvez à tarde a gente vá fazer disto para o centro comercial mais próximo. sim, que os centros comerciais não são o local mais divertido para se passar com amigos, a não seja que seja a fazer disto, e disto e disto. opá, eles até acharam a ideia hilariante, só falta convencê-los a pôr a ideia em prática, até porque só falta Portugal alinhar e temos mesmo que ser nós os primeiros!

QUEM NÃO CARREGA NOS LINKS É UM OVO PODRE! Have a nice day ;)

F's

(24.04.2012)

O meu professor de práticas laboratoriais é um máximo. Dá nomes às pessoas conforme as caras, não lhe interessa nada os nomes que as pessoas realmente têm, ele diz que assim não os decora, tem que dar o nome que ele quer. Ora então a mim calhou-me Fátima, sim, Fá-ti-ma! (que por acaso é o nome da minha roommie, que por coincidência é também aluna deste meu professor só que em estágio). E não é que o homem passa a vida a chamar-me Fátima? Não gosto nada. Chama a Sofia de Célia, chama a outra Sofia de Teresa, chama a Laura de Raquel e a Sónia de Joana, chama o Vasco de Mauro. Só o João e a Rita é que se safaram. Eu (em jeito de vingança) disse-lhe que ele tinha cara de Virgílio, não me parece que tenha gostado muito do novo nome porque veio atrás de mim em jeito de me dar um pontapé. Teve a sua graça.
Bem, só sei que ás tantas no outro dia no laboratório, enquanto alguns estavam a ser avaliados no procedimento de colocação da sonda nasogástrica, eu e alguns colegas resolvemos jogar ao ninja - um jogo muito divertido e silencioso - sim, devíamos estar a estudar o procedimento da aula seguinte, mas não estávamos. Tínhamos o cuidado de disfarçar mal o professor se virava para nós, óbvio. Houve uma altura em que ninguém reparou que o homenzinho se virou e pronto, fomos apanhados. Ele com o seu sorriso matreiro começou a perguntar-nos os nomes para apontar no seu bloquinho - senti-me como se estivesse na primeira classe e tivesse sido apanhada a jogar à sardinha em plena aula, uma criancice - isto para nos relembrar que o comportamento é um factor importante nas aulas. Se bem que não estávamos a interromper ou a incomodar ninguém lá tivemos que dar a mão à palmatória. Todos lá disseram o nome a mau grado. Quando chegou a minha vez respondi "Fátima". Claro está que a sala toda começou a rir e ele topou-me logo. Mas ainda gostava de o ter visto no final da aula à procura do nome "Fátima" na lista da turma para fazer uma notinha de mau comportamento (credo, é mesmo à primária! só falta a caderneta! que vergonha!).

Enfim, a aula passada passei de Fátima a Filomena, coisa em que o emendei logo, ao que ele diz "És os F's, os F's assentam-te bem!". Hoje voltou a ser Fátima. Por causa das coisas o nome que pus no registo da minha pseudo-paciente foi Fátima Filomena Fernandes Fonseca. Não quero que falte nada ao Sr. Professor, seja F's então!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

ora então mais um selinho

Liebster Award

Enviado pela querida Amélie, uma enfermeira rumo à aventura em França, tem um blogue bem amoroso e acolhedor que de certeza vão adorar. O desafio é contar 5 factos aleatórios sobre mim (já tinha feito uma coisa igual aqui), ora então vamos lá:

  • Ando numa de só vestir saias, bye bye jeans.
  • Um dos meus sonhos é trabalhar numa missão humanitária em África, a longo prazo.
  • Não bebo bebidas alcoólicas, nem nunca bebi.
  • Desde miúda que adorava aprender a tocar violino.
  • Ando a ler 3 livros ao mesmo tempo, é uma coisa normal em mim, não se preocupem.


Vou passar este selinho aos seguintes bloggers:
Obrigada Amélie ;)

lovely

em falar em algálias, a minha roommie chega a casa com a seguinte conversa:

Roommie: Maria, hoje finalmente coloquei um catéter urinário!
Eu: Jura??? Que sortuda! Homem ou mulher?
Roommie: Mulher!
Eu: Foi difícil encontrar a uretra?
Roommie: Mais ou menos, mas dei com a coisa à primeira!
Eu: Aww, estou tão orgulhosa de ti!

sem tirar nem pôr. o resto da conversa foram pormenores mais sórdidos que vos poupo de ler. claro está que a minha roommie também é estudante de enfermagem, só que ela é do 2º ano e está em estágio, a sortuda! nunca mais chega a minha vez!

enfermagem, i love you

como é que é possível que o procedimento da colocação de um catéter urinário (aka sonda vesical aka algália - este nome é tão feio, blhac) esteja a ser o meu preferido até agora? é por treinarmos em bonequinhos com pilinhas e pipis* de borracha, não é? 

cheira-me que não vai ser nada assim com pilinhas e pipis a sério. 

*linguagem altamente científica usada pelo meu Professor preferido, mas que caso fosse confrontado pelo uso de tal linguagem negaria veemente tal coisa - palavras dele. 

domingo, 22 de abril de 2012

maybe dreams come true

aprender a tocar violino sozinha é impossível, não é?

mas pronto, eu gosto de tentar impossíveis. agora é só esperar pelo violino do D. :)

sexta-feira, 20 de abril de 2012

i promise

vou tentar não postar nos dias em que até meto nojo de tão feliz. é que depois nos outros dias eu própria me sinto nauseada quando leio o que escrevo.

pura amizade é:

sempre que faço comida para os "meus" dois meninos (o C. e o D. - a partir de agora C&D) sair sempre com mau aspecto e eles gostarem sempre, comerem e repetirem e elogiarem sempre os meu dotes culinários. 
é eu não ter dinheiro para pagar as fardas para o estágio e eles querem pagá-las à força toda.
é eu ir de autocarro para casa e eles me telefonarem para sair do autocarro porque me querem levar de carro até casa "porque está a chover, porque demora muito tempo de autocarro, porque vais sozinha".
é o D. dar explicações de Biofísica ao nosso grupinho e toda a gente lhe pagar e eu ser a única a quem ele se recusa receber dinheiro.
é eu referir que nunca tinha provado anonas e eles me comprarem uma mega anona para eu provar num dia ao calhas.
é o C. me enfiar uma anona na mala da escola "porque tu adoras e comprámos mais a pensar em ti".
é irmos ao mercado os três juntos comprar vegetais e frutas às 8h da manhã antes das aulas.
é passarmos imenso tempo a conversar sobre tudo e coisa nenhuma e nos saber sempre a pouco.
é eles irem embora e eu ficar quase de beicinho.
é fazermos campeonatos de Uno até às tantas e rirmos que nem desalmados.
é falarmos das histórias e episódios das nossas avós e rirmos que nem desalmados.
é termos os mesmos princípios de vida, interesses e objectivos. 
é eles irem alguns fins-de-semana à terra e os dias parecerem longos e desinteressantes porque eles não estão.
é eu encontrá-los na biblioteca da escola de vez em quando e o meu dia melhorar exponencialmente.
é não sabermos a cor ou filme preferido uns dos outros e isso não interferir nada.
é não termos nenhuma foto juntos e isso não nos incomodar.

eu gosto muito deles, dá para notar?

quinta-feira, 19 de abril de 2012

tenho o coração cheio de gratidão. e por hoje é só.

(e não estou apaixonada, só para que fique escrito)

terça-feira, 17 de abril de 2012

mas que porra é esta

que porra é esta que o Universo resolve atacar-nos o tempo todo com "casais fofinhos", demonstrações de afecto alheias, suspiros pelos cantos e sorrisos apaixonados em cada esquina? eu sei que é primavera, eu sei que apesar de estar a chover lá fora a malta teima em ter o sol no coração e tralalalás, mas porra, porque raio é que resolvem todos espetar-me a felicidade na cara tipo recado cósmico? eu já percebi, é lindo, sabe bem e deixa a malta de borboletas no estômago e outras coisas mais lindas, coisas essas inexplicáveis pelo que me contam. mas a sério? a sério que eu tenho mesmo que assistir a tudo e perceber que afinal até é bonito e não magoa só? é que agora não, por favor. agora não posso. agora não quero. agora tenho medo. um medo gigante. e venham cá dizer-me que não se pode ter medo, que as coisas boas da vida são para aproveitar, que tem que se arriscar e que quem não tenta nunca sabe o que poderia ter vivido; venham cá dizer-me dessas coisas que estou farta de ouvir e são capazes de sair com uma cana do nariz partida. 

não é querer fazer-me de coitadinha. a sério, não é. não sou coitadinha nenhuma. só fico chateada porque me vêm sempre com aquelas frases de filme feitas "segue o teu coração", "se não arriscares nunca sabes" e tretas do costume. "segue o teu coração" é só a frase mais idiota de sempre, para não dizer altamente parola, mas pronto, parolice uma pessoa dá desconto, agora estupidez aguda não. o coração não sabe nada, nada, nada. se eu seguisse o meu coração já tinha morto alguém, já era mãe de três filhos (sim, tive uma fase na adolescência que queria ser mãe à força toda, era o que o meu coração estúpido me dizia - alguém teve a decência de me meter juízo), já tinha feito uma enorme quantidade de parvoíces que não me íam levar a lado nenhum. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jeremias 17:9), se tiverem que aprender alguma coisa da Bíblia aprendam isto. 

eu tenho medo. eu não quero arriscar. eu não quero bater com o nariz na porta. não quero espetar-me ao comprido no chão. não tenho perfil para me atirar de um precipício sem saber como está o mar. já fui assim, já não sou. não estou a fechar a porta a essas coisas todas bonitas, estou a abri-la mas fico dentro de casa sossegadinha. eu sei que isto vai parecer ridiculo a, provavelmente, toda a gente que ler isto, temos pena. isto sou eu. 

domingo, 15 de abril de 2012

mister D

o pesadelo do outro dia comparado com o de hoje não foi nada. o de hoje foi com alguém de quem gosto muito, alguém que é relativamente novo na minha vida e que já tem um lugar no meu coração para sempre. e para sempre é coisa séria. 

foi tão mau que eu chorava descontroladamente no sonho e acordei de lágrimas nos olhos. contei à minha roommate e quase que chorei ao relatar-lhe o pesadelo. mais tarde contei à minha mãe e feita parva não consegui evitar o choro ao contar-lhe. a minha mãe ficou de lágrimas nos olhos e disse-me "tu estás apaixonada", "não, não estou" respondi-lhe. acho que ela não acreditou em mim. eu também não tenho a certeza se acredito. não sei, mas quero muito acreditar.



e pronto

fui descoberta. mas vá, porque quis, só para que fique claro.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

nota

tenho que vir cá escrever amanhã uma coisa que me deixou hoje muito feliz, agora não dá. estou a morrer de sono. isto de acordar às 5 da manhã é muita lindo, mas depois deitar às 9 é que está quieto.

amanhã vejo o nascer do sol outra vez. bonne nuit!

terça-feira, 10 de abril de 2012

O Pesadelo

Será possível? Será possível que tenha sonhado com aquele anormal outra vez? Mas uma pessoa não o vê, não ouve falar dele, ele nem sequer vem ao pensamento, está morto e enterrado e eu sonho com ele? Mas que lógica é essa, subconsciente idiota? E ainda por cima sonho que nos damos bem, demasiado bem até - bem ao nível de namorados, veja-se o atrevimento! Que maldição! Maldito o dia que nos conhecemos, maldito o dia em que ele me dirigiu a palavra, maldito seja! 

Houve uma altura, há mais de um ano atrás, em que sonhos com ele eram frequentes. Aquilo enervava-me como nunca, mas depois passou, deixou de acontecer. Porquê que tinha que acontecer outra vez? Porquê?! Karma is a bitch. Até tenho medo de adormecer hoje, a sério. Não quero sonhar com ele, não quero, não quero, não quero, please!

Eu não entendo, a sério que não entendo; se há coisa que adorava saber é o significado ou o porquê de termos alguns sonhos.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

hoje foi assim


leitura ao solinho.

(a leitura devia ter sido do livro de Anatomofisiologia, mas vamos fingir que não)

domingo, 8 de abril de 2012

O meu mundo ia desabando agora! Então não é que eu sempre achei que era "pim pam pum, cada BOLA mata um" e descobri agora que é "pim pam pum, cada BALA mata um". Tudo bem que a última faz mais sentido, mas isto mudou a minha visão do mundo.. andei enganada este tempo todo. Nem sei como é que na escola primária não gozaram comigo por dizer mal, estou deveras admirada com a minha sorte.

Vou continuar a dizer da mesma maneira. 'salixe.

blackbird singing in the dead of night

(e a vontade que me dá sempre que leio o título deste post de me pôr a cantar a música lindinha dos Beatles?)

ora então que o meu amigo C. ontem me manda uma foto muito parecida com esta:

três pequeninos melros com a boca aberta feitos esfomeados. eles, o C. e o D. (sim, já falei dele antes, faire attention), salvaram os pobrezinhos do destino de acabarem no estômago do gato. ohhh, tão queridinhos, né? pois é. mas agora os bichinhos precisam de comer de duas em duas horas e as aulas começam terça e eles vão ter que andar com os pequeninos no carro para poderem alimentar as crias qual mãe-passaroca. e eu se não tivesse ficado toda derretida com os pequenotes não me tinha oferecido para os ajudar, né? inclusive vou ser eu a dar-lhes nomes, ou seja, vou criar laços com as criaturas e depois vai ser o caraças para dizer que não, que não fico com nenhum porque não tenho vida para isso e porque acho horrível ter pássaros enjaulados. estou lixada, raios.

tenho um grande dilema em mãos: não consigo pensar em nomes para os três bicharocos. eu sei, é dramático. sugestões é ali em baixo na caixa de comentários, se faz favor. (agora deixem-me ficar mal, a falar para as paredes)

sábado, 7 de abril de 2012

ninguém disse que ia ser fácil

mas eu tento sempre ver pelo lado positivo. acho sempre que dou a volta às coisas sozinha. e é sempre por isso que as coisas dão errado. eu sou uma naba. pedir ajuda aos outros, aos que nos são queridos e nos querem bem, não é nada de vergonhoso. é o admitir que somos pessoas que precisam de pessoas. eu preciso dos outros, não sou uma ilha e se existem pessoas na nossa vida são para partilharmos o que se passa, não só o bom mas também o mau. é para isso que estamos cá uns para os outros. chama-se entre-ajuda, amizade, companheirismo. e eu preciso disso, o que não faz de mim fraca. pelo contrário.

a ver se é desta que aprendo.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

cocó, ranheta e facada


"Evadidos da Prisão de Coimbra em 2012-04-01.
Augusto Soares dos Anjos (‘Pecas’), 37 anos, natural das Caldas da Rainha e residente em Sevilha, cumpre pena de 22 anos pelo homi-cídio do chefe da PSP Sérgio Martins. 
Francisco Rosário Manuel, 36 anos, é natural de Angola, reside em Setúbal e cumpre 11 anos por furto qualificado.
João Ramirez - Já foi entregue ao Estabelecimento prisional."

Afinal eram 3. É sempre bom saber. Os outros dois devem andar bem longe, espero.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

mensagem subliminar

ahahah, a junção dos 3 últimos títulos dos meus posts traduz tão bem os meus últimos dias: raios, procrastinar é tão bom!

vou tão arrepender-me disto para a semana, bolas.

raios

e as vezes que já fiz refresh na página do meu e-mail para ver se chaga alguma coisa nova? porra, devia era ser paga por cada vez que o faço, fazia fortuna. 

isto tudo porque estou desejosa que o raio das lindonas cheguem, mal me posso ver com elas calçadas, chiça.

procrastinar

sou uma especialista no assunto, alguma dica ou qualquer informação sobre o assunto é ali em baixo na caixa dos comentários. não precisam de agradecer. 

tão bom

de ontem para hoje encontrei uns 5 blogues fantásticos. fogo, passei imenso tempo a lê-los, soube-me bem como tudo. isto tem muito de terapêutico, aviso-vos já.

vou ali fingir que estudo mais um bocadinho, até já.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

se isto não é das coisinhas mais feias então não sei


agora é só esperar uma rapariga da minha turma aparecer com umas destas, é que sinceramente, ela já pôs de tudo nas unhas, já nada me espanta. coisa mais hórrórósa.

comigo um post nunca vem só, para que saibam

ah, a segurança


tenho a mania de dormir com um bocado da janela aberta, seja inverno seja verão, manias. faz bem deixar o ar circular e tal. quando me mudei para aqui, a pior zona da cidade de Coimbra, não me atrevia a fazê-lo, até porque moro num primeiro andar e não me parece muito seguro. com o tempo fui relaxando, e como esta zona comparada com Lisboa ou a margem sul (falo por experiência) é segura, resolvi deixar a janela aberta à noite, não só a do quarto mas também a da cozinha. até fui mais longe, ás vezes saio de casa e esqueço-me das janelas abertas - oh yes, bold me! mas pronto, ando a pedi-las, que isso também não se faz. só para verem, numa noite de jogatana de Party&Co. com a malta toda até às tantas, uma amiga minha quando chegou ao carro reparou que tinha deixado as chaves na ignição, amazingly enough o carro estava lá e não faltava nada!
pronto, isto para dizer que ainda não me aconteceu nada por estas bandas que me leve a temer pela segurança assim por aí além. claro está que não me ponho a fazer caminhadas à noite pelas redondezas e faço de tudo para não chegar depois das 21h a casa se vier de autocarro. (apesar dos meus irmãos mais novos me perguntarem sempre que estou com eles se já ouvi algum tiroteio por aqui, nunca ouvi nada, mas sei que já aconteceu algumas vezes por esta zona antes de vir para cá morar - só para terem ideia do tipo de zona que é).

a cena é que hoje deu no telejornal que escaparam dois presos da prisão de Coimbra na noite passada, um deles ladrão condenado a 4 anos e outro um homicida condenado a 22 anos. EU DORMI COM AS JANELAS ABERTAS ONTEM À NOITE! não sei se isto é influência de ver filmes a mais, mas dá medo só de pensar. está visto que hoje a janelinha vai ficar fechada, óbvio.

comportamento idiota que tenho que deixar escrito para não voltar a acontecer futuramente


consigo ser tão atrasadinha às vezes, livra! dá-me uma raiva da minha falta de jeito, da minha awkwardness, da minha atrasadice que nem sabem.

imaginem o cenário: 
eu, depois de fazer um discurso em público sobre um tema bem interessante, tive que cumprimentar à saída toda a gente que esteve a assistir. toda a gente a elogiar o meu discurso e a parabenizar-me (nem faço ideia se tal palavra existe - descansem, não a usei no discurso, só para o caso de estarem preocupados). até que chega o meu amigo-super-awesome-com-todo-o-potencial-para-namorado-e-com-quem-me-dou-muito-bem, que me elogiou bastante pelo discurso e pelo tema, para me cumprimentar também. E agora é que se dá o momento awkward, atentai minha gente: ele abraça-me - coisa que nunca tinha acontecido antes, não perguntem porquê, simplesmente nunca aconteceu - e eu que não estava nada à espera em vez de o abraçar de volta dou-lhe umas palmadinhas ao de leve nas costas ao género "pronto pronto, já passou". sou mesmo uma anormal, right? é que adorei o facto de ele ter resolvido abraçar-me, coisa que não demonstrei de todo, o que é irritante. claro que me martirizei mentalmente logo a seguir, mas para piorar, a coisa não ficou por aqui. pouco tempo depois, a seguir a ter cumprimentado todos, ele veio comigo até ao carro onde eu fui buscar uma coisa que eu tinha ficado de lhe oferecer (outra long story que não vou contar), ele agradeceu-me imenso e o quê que ele resolve fazer? guess what?? exacto, abraçar-me outra vez! e eu, o quê que eu faço?? fico sem reacção e faço a mesma coisa das pitty-palmadinhas nas costas. 
não, a sério Maria? A SÉRIO? que anormal, que anormal, que anormal! kill me now



e pronto, assim matei as duas tentativas de abraço do amigo-super-awesome-com-todo-o-potencial-para-namorado-e-com-quem-me-dou-muito-bem (que já agora é o D. deste post). isto fica aqui registado para vergonha minha e para calcar bem isto na minha memória, que isto não se repita, nunca mais. 

(porquê que ao reler este post fico com a sensação que foi escrito por uma adolescente de 15 anos? que horror, pensei que estas coisas nunca mais acontecessem aos 22, a sério) 

e março já passou

estive mesmo mais de um mês sem escrever aqui? porra, o tempo passa rápido.

sobrevivi a março, sobrevivi aos milhares de aniversários de março (é sem dúvida o mês mais cheio de aniversariantes, comprova-se assim que junho é o mês em que mais se faz o amor e a coisa dá errado - ou não - careful there!), sobrevivi ao primeiro mês do 2º semestre sem pegar em nada para estudar (tenho a sensação que este feeling não vai durar -  ai, a porra das consequências..) e sobrevivi ao primeiro de abril sem cair em nenhuma peta, sem pregar nenhuma peta e sem ver grandes petas por aí - estamos a evoluir, parece-me. 

em compensação não sobrevivi à tentação da gula esta última semana. vou castigar-me esta semana, prometo, começo amanhã.

ah, e não sobrevivi à tentação de comprar estas lindonas pela net:


agora é só esperar que cheguem. pleaaaaase, que cheguem até quinta! 

são mesmo lindas, não são? sim, quero lá saber que meio mundo tenha umas iguais, eu gosto mesmo delas e que se lixe. além que me custaram menos 20€ que o preço normal, coisinha para me deixar toda feliz, uhuh!