Será que é de todas as mulheres ou sou só eu? Basta um sorriso com um olhar mais prolongado, o facto de se vir sentar ao pé de nós mais que uma vez e meter conversa, lembrar-se da primeira vez que nos viram e contar-nos como não se esqueceram (o que neste caso foi tudo menos um momento lady like da minha parte, foi uma quase-queda minha - Maria, sempre a causar boas primeiras impressões), interessar-se pelo que dizemos, pedir-nos opinião para uma tarefa importante e quando damos por nós já estamos beeeem longe, a imaginar um futuro em conjunto, será que ele é boyfriend material (ou até mesmo husband material), será que funcionaria, será que ele me vê da mesma maneira? Começamos a imaginar diversas situações: uma ida ao cinema, longas conversas e boas gargalhadas, passear de mãos dadas, concerto de música clássica juntos, a necessidade de estarmos um com o outro, os carinhos... e de repente atinge-me: e se ele for gay??
E de repente começamos a pôr em causa um montão de coisas e damos por nós em modo "oh não! que ele não seja gay, que ele não seja gay, que ele não seja gay!".
Provavelmente ele é (costumo ter um radar bem apurado, mas neste caso é mesmo díficil) e se não for, vamos ficar bons amigos. É sempre assim. Não é que não goste de fazer amigos, gosto muito, mas chega a uma altura que nos cansamos que nos vejam sempre da mesma maneira.
2 comentários:
Compreendo perfeitamente! Aliás, acho que qualquer rapariga compreende aquilo que escreveste neste último parágrafo principalmente.
Pois, lá está: cansa.
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