À conversa com o D. sobre a noiva do irmão dele:
Eu - E o quê que ela acha desse assunto? Têm a mesma opinião que tu e o teu irmão?
D. - Oh, ela não acha nada.. Ela não liga muito a essas coisas, sabes? Sei lá.
Eu - Hmm, ok.
D. - Ela é assim normal. Não sei como explicar, ela não tem grande interesse sobre esses assuntos, não sei.. Ela é assim normalzinha, percebes?
Eu - Percebo, percebo. (sorrio)
Achei engraçada a conotação dada à palavra "normal" que o D. deu. O "normal" como uma atitude passiva e um desinteresse, como falta de opinião.
As perguntas que eu não fiz mas pensei "O quê que ele vê nela então? O quê que os une?", a reposta que ele não me disse mas, pela expressão que fez, certamente pensou "Não faço ideia do quê que ele vê nela, não faço ideia.".
Depois respirei de alívio por saber que não sou "normal", pelo menos neste sentido. E posso respirar mais uma vez de alívio porque sei que ele não me vê como "normal", e isso, isso deixa-me de sorriso nos lábios.
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