eu digo: quero mesmo ser só tua amiga. eles entendem: está a fazer-se difícil / é frígida.
eu digo: pára. eles entendem: continua.
eu digo: estás-me a irritar. eles entendem: está a gostar.
eu digo: não me apetece muito. eles entendem: apetece-lhe de certeza.
eu digo: não. eles entendem: sim.
eu digo: não quero mais, está bom. eles entendem: quer mais mas está a fingir que não.
e podia continuar..
agora gostava eu de saber, quem foi o idiota que ensinou aos homens que tudo aquilo que as mulheres dizem tem que ser interpretado ao contrário? era um tiro assim bem no meio da testa, pum. é que não há paciência. qualquer dia desisto de qualquer tipo de comunicação verbal com os homens para lá de grunhos e acenos, volto à era primitiva. é que há homens que ainda ficaram por lá, na idade da pedra, e uma pessoa não sabe bem como chegar até eles. pode ser que a ideia dos grunhos e acenos resulte.
2 comentários:
E provavelmente esses são aqueles que acham que conhecem muito bem as mulheres!
o vitek, um checo trintão, sempre que ia comprar cerveja perguntava bem alto quem queria. a cecilia, uma espanhola novinha, dizia quase sempre que não. o vitek dizia então: you know, when a woman says no, she means yes! disse isto tantas vezes que, mais tarde, a cecilia já completava a frase a rir-se.
tudo isto para dizer que parece que faz parte do senso comum do homem típico essa ideia da interpretação oposta ser a mais correcta. e mais não sei.
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