estou no centro comercial do costume a fingir que estudo (vá, até estudei um bocado, mais do que se tivesse ficado em casa) com a companhia do costume, o C e o D.
o D é tão lindinho, ai. gaita. às vezes dá vontade de o encher de beijinhos e coisas assim. coisas assim a atirar pró parvas. e olho assim para ele de vez em quando, enquanto penso aquilo que não lhe posso dizer. ele não suspeita de nada. não é tão fixe? ele sabe lá as vezes que eu em pensamento lhe digo "gosto de ti, assim de maneira especial, sabes?" - acabei de o fazer e ele não sabe, não suspeita, não ouve, não vê nada. coitado. (ou será mais coitada? coitada de mim, que sou parva!). e pronto, assim me entretenho e sorrio para mim feita.. parva, porque é mesmo o que eu sou, uma parva.
estão os dois mesmo à minha frente. morria se ele lesse isto, morria de vergonha - seria um momento "terra traga-me", como diz a uma amiga minha espanhola.
isto sim é correr riscos, basta um virar-se de repente, levantar-se ou coisa que o valha e puf, sou apanhada.
opá, sou assim uma rapariga que adora correr riscos como se vê. sou tão corajosa! (ou estúpida, ainda não sei bem a diferença).
este amor é parvo, definitivamente.
*ou lá como o outro do anúncio dizia - devia ser mais ou menos isso.
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