Fiz eu um esforço, engoli o meu orgulho e fui desejar-te um feliz aniversário no facebook (aquela rede social do demo) e tu nem um obrigada, nem água vem nem água vai, NEM A PORCARIA DE UM LIKE??? Se o arrependimento matasse...
Ok. Eu estou a paranoicar por causa de um like no facebook. Kill me, now.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
se não os consegues vencer
junta-te a eles. Não, não e não. Não há provérbio que mais odeie e mais discorde. Posso estar sem munições, a esvair-me em sangue e a ponto de morrer no campo de batalha, mas porra, juntar-me ao inimigo? É que nem pensar. Nunca.
Não é uma questão de teimosia, é de principio. Só porque eles são mais, maiores e persuasivos a mim não me fazem render. Chama-se integridade, dignidade até. Uma coisa é eu perceber que não tenho razão e admitir, engolir o orgulho, e pronto, aí sim juntar-me à outra equipa. Admitir erros faz parte de crescer como pessoa, pedir desculpas também. Agora, eu sabendo que estou do lado da verdade, da razão, do que é certo, do que é correcto - a mim não me dobram! Façam lá o que fizerem. Juntar-me a eles só porque não os consigo vencer? Era só o que faltava. É uma questão de princípios. Lá porque os maus estão a ganhar e eu não estou a conseguir vencê-los eu não me rendo, morro na batalha. Era lá capaz de viver comigo própria se fizesse tal coisa.
Nem sempre a maioria tem razão, é o que vos digo.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
a sério
É assim tão difícil? Fogo, é a porcaria de um tampo, PONHAM-ME ESSA PORCARIA PARA BAIXO! Um dia destes apanhas um susto, prometo.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
"hoje estou feliz" ou Praxe, A Cru(z) IV
Tenho uma assinatura do Doutor mais gostoso no meu BI de caloira. Sim, fico contente com pouco, uma alegria.
Cheguei a casa a cheirar a vinagre, coberta de lama, farinha, mostarda, leite e farinha - mas feliz. Amanhã há mais, o tema da praxe é "Olha o Que Chove" e eu já estou ansiosa porque são jogos (yeahhhhhh, JOOOOGOOOS!) com balões de água, vai ser um máximo!
Cheguei a casa a cheirar a vinagre, coberta de lama, farinha, mostarda, leite e farinha - mas feliz. Amanhã há mais, o tema da praxe é "Olha o Que Chove" e eu já estou ansiosa porque são jogos (yeahhhhhh, JOOOOGOOOS!) com balões de água, vai ser um máximo!
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
ana-tom-ia
O meu professor de Anatomia cheira mesmo bem. É beeem mais velho. É elegante. É charmoso. Tem a voz do Júlio Isidro mas num tom mais grave e másculo. Gosto.
Vamos ter boa nota a anatomia, não vamos?
Vamos ter boa nota a anatomia, não vamos?
Praxe, A Cru(z) III
Matem-me, mas estou a gostar das praxes. Eu sei eu sei, fui avisada. Isso ou estou a perder faculdades mentais, o que me recuso a aceitar. É que não planeio voltar a faltar a mais nenhuma, agora é aproveitar porque a vida boa acaba depressa. Já há um carradão de frequências marcadas, um pesadelo.
E fica marcado este dia como o dia em que o Sr. Presidente da Comissão de Praxe elogiou a minha masculinidade (hoje a praxe era Troca de Sexos) e me pôs o braço por cima dos ombros, quase numa de companheirismo e em que o Doutor mais gostoso do curso me olhou nos olhos e me mandou pôr de três, valeu a pena. A sério, tocou-me lá no fundo isso e o balde de água fria que o Sr. Presidente me mandou na para cima depois da minha figura idiota a dançar a Marcarena, depois de encharcadinha toca de rebolar na lama para ver o que é bom. Agora vou ali pôr dois rolos de papel higiénico na mala para amanhã como o Sr. Presidente mandou.
Se me contassem isto há uma semana e meia atrás e me dissessem que eu ia achar piada e gostar, eu não acreditava, MESMO.
domingo, 16 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Expliquem-me
porquê que os únicos jeitosos aqui da escola ora são Doutores (logo interditos às caloiras.. à partida - mas isso é outra história) ora são demasiado novos, oram mudam de curso na segunda fase? Porquê? Este mundo é tão injusto.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Acreditem
Quando eu digo que não sei a letra de nenhuma música pimba é porque não sei mesmo. Primeiro: não ouço pimba nem nunca fui a um baile ou coisa do género, logo não estou exposta a esse tipo de música. Segundo: eu nem das músicas que gosto sei as letra (tenho mesmo dificuldade decorar letras, eu nem as que toda a gente sabe eu sei) quanto mais!
E pronto, é só isto. É que há quem ache que eu estou a fazer-me de snobe, a sério, não estou. Não sei e ponto final.
E pronto, é só isto. É que há quem ache que eu estou a fazer-me de snobe, a sério, não estou. Não sei e ponto final.
Eu tenho uma qualquer característica (ainda estou para descobrir qual) que é tipo íman e que atraí só pessoas acima dos 50 e tal anos ou pessoas com graves distúrbios mentais (quando não é ambas as coisas). Normalmente estou no autocarro muito sossegadinha e lá vêm meter conversa comigo, e falam falam falam, dos filhos, dos netos, do que vão fazer para o jantar e de como os motoristas de autocarros são todos uns brutos e afins do género. Gostava de saber a razão de tal afinidade. O pior é que já não se limita ao autocarro e às paragens de autocarro. Já há quem venha ter comigo na rua.
Hoje tive um idoso que veio ter comigo enquanto estava a passear com uma amiga:
- Menina, desculpe. Já saiu da prisão?
- Peço desculpa??
- Já saiu da prisão?
- Desculpe??
- Já saiu da prisão, menina?
- Já já.. já saí da prisão.. (enquanto isso a minha amiga ri-se descontroladamente)
- É de onde a menina?
- Hmmm.. de Lisboa..
- (uns murmúrios quaisquer que não percebi e afastou-se)
Ainda estou a reflectir sobre o assunto, a sério. Ainda não percebo porquê que dou conversa a gente doida, o homem claramente não estava em si e eu a dar-lhe conversa. Já saí da prisão?? Hã??
Claro está que a afinidade que pessoas idosas/gente maluca tem por mim é inversamente proporcional a homens interessantes/gostosos. Óbvio.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Praxe, A Cru(z) II
Ora então, não quero admitir mas pronto, houve uma praxe que achei piada. Jogos tradicionais. Enfim, quem me conhece sabe que bastava ter a palavra jogo para me aliciar. E vá, eu gostei. Que ninguém saiba! Foi só aquela, pronto.
Já a última que fui, a apresentação da temível Comissão de Praxe, foi um nojo mas não morri. Praxe psicológica é tramada, mas safei-me bem e o que eles me dizem já me entra num ouvido e sai pelo outro sem fazer mossa, acho que estou a adquirir estofo para insultos. Tanto que a minha mãe quando me quer chatear e me diz alguma coisa mais desagradável já nem lhe respondo, já faz ricochete, a sério. Estou a ficar bem treinada, ora digam lá?! Ah pois é, se me perguntarem qual é a (única) vantagem da praxe eu já sei qual é, é aprender a ignorar insultos, criar um escudo invisível em que o filho-da-mãe do insulto não tem hipótese de passar e nos dar uma chapada na cara. Isto pode ser bastante útil um dia mais tarde, digo-vos.
Mas voltando ao nojo da última praxe, além de nos terem fechado no auditório em que a única luz era a de umas quantas velas espalhadas, havia um cartaz enorme a dizer Dura Praxis Sed Praxis (que já agora, não sei o que significa nem tenho vontade de ir googlar e ficar a saber, tal é o interesse) e os riquinhos (filhinhos de uma grande ovelha desdentada - isto sou eu a ser amorosa) aos berros connosco e nós tadinhos com a cabecinha (e cauda, caso a tivéssemos) entre as pernas a morrer de calor (éramos 300 e tal fechados no auditório sem AC). Vá, cantaram-nos uma música fofinha lá para o meio, a letra era mais ou menos isto: "Morte ao caloiro, o caloiro vai morrer. Morte ao caloiro, o caloiro vai morrer.." e assim repetidamente numa alegria fúnebre, uma maravilha.
Era fixe se isto tivesse ficado pelos gritos (percebam que quando refiro gritos é mesmo daqueles de ficar sem voz e que não são dois ou três a gritar, são 35! ao mesmo tempo!), mas não, aquela gente resolveu fazer uma praxe didáctica, estavam decididos a dar-nos uma aula de Anatomia e o aviso foi: "livrem-se só que se vomitem todos porque senão limpam o vomitado com a língua, livrem-se só que sujem os bancos ou o chão ou que façam cara de nojo e vão ver o que vos acontece" (introduzir 14 palavrões à vossa escolha na última frase - já está? Foi provavelmente assim que a frase foi dita, não quero que vão daqui enganados). Claro que este aviso descansou muito a malta, como podem imaginar. Começou-se a ouvir uns gemidos e uns gritinhos de repulsa por parte da caloirada e eles aos berros: "Ai está com nojo caloiro?? Está?? Então quero vê-lo a esfregar a cara nisso, mas com vontade!! Agora dê um beijo! Com a língua, caloiro! Isso!" (mais uma vez, estejam à vontade para introduzir uma catrefada de palavrões na última frase - podem fazer isso a todas as frases que forem proferidas por um "Doutor(a)", acontece todas as vezes que abrem a boca). Estive não sei quanto tempo à espera para poder ver o que era o raio da coisa que metia nojo a tanta gente. Acabou a espera, a colega do lado deu-me uma cotovelada e passou-me um grande pedaço de carne de porco em que se via a traqueia do animal exposta. O único pensamento que me atravessava a cabeça era "Maria, acima de tudo: não faças cara de nojo, não faças cara de nojo, não faças cara de nojo!". Passou a carcaça por mim sem grandes problemas, ainda estava meio em choque diga-se, não estava mesmo à espera que fosse um animal morto. Dois minutos depois mais uma cotovelada. Agora era a cabeça do porco em carne. Azar dos azares, peguei logo na porcaria dos dentes e olhei logo para o olho bem saliente do animal, estava era preocupada era em passar aquilo o mais rápido possível sem qualquer mudança da minha expressão facial. Missão cumprida com sucesso, não tive nem que esfregar a cara nem beijar ou lamber aquela nojice.
Devo ter sido das poucas pessoas que não ficou com as mãos com sangue e a cheirar mal, a sério, não sei bem como. E é isto, agradeçam por terem praxes levezinhas meus amigos!
Amanhã o tema da praxe é: Pimba. Pede-se aos caloiros que levem roupa adequada ao tema e instrumentos musicais - está bem está! Cheira-me que me vou escapar com uma pinta do caraças.
Caloiro sofre!
domingo, 2 de outubro de 2011
esta coisa que eu ainda não percebo
Não notei em ti, não notei mesmo. Mas pelos vistos tu notaste em mim. O que acho mais graça é a isso mesmo, o facto de eu não ter notado nem reparado na tua existência e tu teres reparado na minha, este tipo de coisas não me acontecem. Depois lá te fizeste notar e vieste perguntar como me chamava. Usaste uma técnica para meteres conversa comigo várias vezes que detestei, o que me fez logo achar que eras um parvo e não simpatizar nada contigo. Aliás, achei logo que devias estar a gozar comigo, para mim só podia ser isso.
As coisas deram uma volta, a tua insistência levou-me a observar-te. Houve coisas que apreciei em ti e depois já dava por mim a procurar-te no meio de muita gente no sítio onde estávamos a passar o verão. Provavelmente isto tudo começou pela atenção que me davas e isso deixa-me zangada comigo própria, não sei porquê. Preferia que nunca me tivesses dito certas coisas, senti-as e tu provavelmente disseste-as sem sentimento. O que vale é que não aconteceu nada, e quando eu te disse que ia para fora um ano no dia em que disseste que gostavas de mim e que querias conhecer-me melhor e tretas do género, tu afastaste-te.
Na altura custou-me um bocadinho e fiquei-te com um odiozinho de estimação, a culpa foi tua, toda tua. Eu nem tinha notado em ti, não existias para mim. Antes tivesses permanecido assim, inexistente.
Ontem vi-te, pela primeira vez desde há um ano e tal atrás. E devia ter desejado não te ter visto, mas sorri por dentro e desejei que notasses em mim e te arrependesses sei lá do quê, sou parva. Tu viste-me eventualmente e acenaste-me ao longe, eu sorri-te e fui me sentar o mais longe possível para ter a menor chance de te ver. Saiu-me o tiro pela culatra, vi-te mais do que devia. Quando menos esperava vieste cumprimentar-me e eu depois dos dois beijinhos disse que tinha que ir (por acaso tinha, mas nunca ter que me ir embora foi tão conveniente). Apressei toda a gente que vinha comigo,. Raios, tu também estavas de saída e saíste atrás de nós. Parámos por causa de alguém e passaste à frente, sem querer olhámos um para outro, desviei rapidamente o olhar e nesse momento apercebi-me que sinto raiva de ti. Raiva por não me seres completamente indiferente, raiva por nem sequer te odiar mas dizer que sim, que te odeio e te acho insuportável, raiva por seres um cobarde. És um estúpido e espero não me cruzar mais contigo (e eu sei que mais tarde ou mais cedo isso vai acontecer).
sábado, 1 de outubro de 2011
Praxe, A Cru(z)
Opção 1: ou isto é mesmo muito engraçado e eu não tenho sentido nenhum de humor e não percebo qual é a piada de ter gente (ainda por cima mais nova que eu) a gritar-me aos ouvidos e a mandar-me fazer coisas para lá de idiotas. Conclusão: devo ser anormal.
Opção 2: ou isto é realmente muito estúpido e maior parte do pessoal é parvo e não tem noção de diversão porque pelos vistos adora palavrões berrados aos ouvidos e ficar de quatro uma hora e rebolar na relva e levar com ovos e outras coisas pegajosas em cima. "Ui vamos todos ser praxados que isto é que é giro!" é o que mais ouço, logo este pessoal ou tem graves distúrbios (e quando ouço gente do 2º, 3º e 4º anos a dizer que adoravam estar no nosso lugar porque "ui isto é que é giro e vocês sabem lá a sorte que têm em ser humilhados!"? Dá-me vontade de os desancar, a sério) ou então.. Conclusão: devo ser anormal.
Opção 3: ou a primeira semana é uma adaptação e eu estou a levar isto muito a peito, isto de nos ofenderem segundo sim segundo não e o resto todo que vocês devem saber, e pronto tenho que levar as coisas na brincadeira e coisa e tal e acabar por gostar (não sei até que ponto não me desiludo a mim própria se acabo por gostar desta bodega - o que também não é muito normal).
Opção 4: ou então falto a todas as praxes e falsifico as assinaturas no meu B.I. só para não me chatearem muito, é que somos 300 e tal caloiros e tenho fé que eles não notem.
Opção 5: ou cago para isto e declaro-me anti-praxe e dedico o meu tempo a fazer o que me propus a fazer quando me candidatei, ora admirem-se: es-tu-dar e vir a ser uma enfermeira decente! Eu sei eu sei, devo ser anormal, é que ir para o Ensino Superior em Coimbra estando no primeiro ano e estudar a sério é coisa muito anormal para muito boa gente que para aí anda. O que é chato é mesmo perder o direito ao traje, é tão giro pá, gosto mesmo.
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