o meu nome. a minha pessoa. sim, eu. eu sou a insanidade em carne e osso.
agora expliquem-me, porquê que eu não preguei olho para aturar the most insane person i know (after me, of course), a falar do seu amor quase-platónico impossível (ah, pormenor, para melhorar a dita pessoa não estava completamente sóbria), de religião, do ateísmo, da bíblia e profecias, e da revolução e de protestos e da economia europeia e de caos e de uma nova ordem e do hitler (a letra minúscula é de propósito aqui, caso não tenham apanhado) e dos judeus - isto enquanto continuava a beber vodka - e voltando novamente à paixão platónica. porquê que já no final da nossa conversa (há coisa de 5 minutos) ele já estava mesmo bêbado e vez em de ir dormir (what a normal person would do), lembrou-se que tinha um protesto hoje por causa dos direitos dos homossexuais e que tinha que ir, mesmo tendo noção que estava bêbado e que não seria grande ajuda (pelo contrário) - o quê que ele resolve fazer? "olha, vou correr, bye sweetie". ah, antes disto tudo, preparem-se: deu-me o e-mail da paixão quase-platónica numa de "tu podias era fazer da tua magia e tratar-me do assunto" - até onde a insanidade vai. eu não sei se ria ou chore. chorar é capaz de ser o mais indicado, mas lá está, recuso-me. é que eu estive mesmo para ir para a cama às 22, juro, depois fiz a asneira de "ora deixa-me só ver quem está no skype" - brilliant Maria, brilliant. i'm such a genious, right?
a verdadeira pergunta que se coloca é: porquê que o aturo? ele, pessoa virtual, com a qual nunca estive mas com a qual me preocupo e a quem quero bem, coisa que também seria bom perguntar porquê. porquê? outra: porquê que só me calham os lunatics? essa também gostava de saber.
tenho um íman qualquer, ou é uma aplicação qualquer que esta gente tem para encontrar idiotas que os aturem como eu? a sério, é o mistério da minha vida.
ou então tem tudo uma resposta muito rápida e lógica: eu refugio-me nos problemas dos outros e a tentar resovê-los para não ter que enfrentar os meus. sounds logic. fogo, sou mesmo boa nisto. o que eu ando a poupar no psiquiatra!
[aparte: porquê que as pessoas brilhantes e com ideias capazes de mudar o
mundo são tão auto-destrutivas? só para reflexão, responder a isto é
capaz de ser impossível.]
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