segunda-feira, 1 de abril de 2013

perdi duas horas e meia de vida

a ver o Pulp Fiction, porque sempre ouvi toda a gente a dizer que o filme é um máximo. é um filme de culto. é do Quentin Tarantino. está classificado com 9 no imbd.

o filme é uma bosta pegada. mas uma bosta pegada de grandes dimensões. assim um vómito pegado. quero lá saber do que é que meio mundo pensa, meio mundo é estúpido e eu quero lá saber.

já vi filmes que me incomodaram as entranhas, tipo o Clockwork Orange do Kubrick, que todos veneram e que eu odeio, mas ao menos o filme tinha conteúdo capaz de me incomodar, o que já não é mau, causou algum tipo de reacção. agora esta bosta do Pulp Fiction nem isso tem. e não me venham falar dos diálogos brilhantes, porque a única coisa de jeito foi aquela dos silêncios incómodos, não me lembro de mais nenhuma que merecesse referência. o Pulp Fiction é mesmo um filme mau. é a minha opinião e estou-me a lixar se acham que eu sou uma pobre inculta no que toca à sétima arte. prefiro ser considerada uma inculta nisto do cinema do que me ouvirem dizer que gostei do Pulp Fiction.

o Fight Club, por exemplo, é um filme que incomoda as entranhas. mas é um filme brilhante, tem conteúdo, e sim, pode-se dizer que tem diálogos brilhantes. não é o meu tipo de filme, não é. mas consigo ver que é brilhante. agora este desperdício de duas horas e meia não é nada e não me convencem do contrário.

mas pronto, a minha opinião vale o que vale. só não posso é fingir que gosto porque toda a gente diz que é um filme de culto, isso é que é ser carneirada. carneirada não são os que gostam de Glee ou de comédia românticas ou do Fast and Furious, são os que gostam de "filmes de culto" porque lhes chamam "filmes de culto". tenho dito.

agora vou ali ver o Top Hat só para não dizer que não vi nada de jeito hoje.




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